Filho viciado em jogos? Saiba o que fazer

Os jogos eletrônicos certamente são uma das principais formas de entretenimento buscada pelos jovens atualmente, principalmente entre os adolescentes. Entretanto, seu uso descontrolado pode acabar trazendo prejuízos para a saúde.

Assim como as drogas, é possível tornar-se um viciado em jogos e acabar afundando nesse mundo que não traz nenhum benefício para você ou aqueles que estão ao seu redor.

Se o seu filho demonstra sinais de vício em jogos eletrônicos, veja o que você pode fazer para ajudá-lo.

PEDRIN TRAVAS OFC

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Como saber se meu filho está viciado em jogos?

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a nova classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID-11) reconhece que o descontrole ou uso abusivo de jogos eletrônicos se encaixa oficialmente no padrão de doença.

Além disso, pesquisas realizadas nesse campo já constataram que o uso contínuo de jogos eletrônicos em excesso pode gerar alterações químicas e neurológicas no cérebro de uma pessoa, assim como qualquer outra droga.

O vício normalmente se manifesta quando a necessidade de fazer aquilo sobrepõe atividades básicas do dia a dia.

Pessoas viciadas em jogos podem deixar de tomar banho, se alimentar, socializar com outras pessoas fora do ambiente virtual e terem crises quando passam muito tempo sem jogar.

Como tratar vício em jogos eletrônicos?

Antes de tudo, assim como outras doenças, é preciso realizar um diagnóstico por um profissional da saúde, mais especificamente um psiquiatra.

Diante disso, uma das melhores alternativas é começar um tratamento psicoterápico, para que o paciente possa reconhecer a sua condição e encontrar caminhos para superar isso.

Com a terapia, será possível identificar o que levou a esse vício, possíveis gatilhos e maneiras de se libertar dessa prisão.

Além disso, a adoção de um estilo de vida mais saudável é essencial para a mudança de hábitos na vida de uma pessoa viciada em jogos.

Por fim, o apoio da família e amigos é imprescindível, necessitando de muita compreensão e colaboração para a mudança na rotina de forma saudável e gradual.

Imagem: Luis Negron / Pexels

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